Todo mundo sabe que os raios solares carregam consigo a radiação ultravioleta. Além de provocar queimaduras de sol, têm a capacidade de arrancar elétrons partes do genoma causando mutações que podem se desenvolver em câncer de pele.
O que quase ninguém sabe é que não é só esta luz que tem esse potencial. A luz visível também pode ser ionizante, causando o aparecimento de radicais livres em nossa pele, e contribuindo para o envelhecimento precoce.
Diferentemente dos raios UVA e UVB, ou seja, da radiação ultravioleta, o protetor solar não protege contra a luz visível porque não foi desenvolvido para refletir estes raios. A prova disso é que ele fica transparente na pele.
Os aparelhos que usamos no dia-a-dia como computadores, celulares e tablets emitem uma boa dosagem da luz visível e podem ser prejudiciais à pele, inclusive, podem aumentar as chances de desenvolver câncer.
Se o protetor solar não funciona contra os raios visíveis, ele funciona muito bem contra os raios UVA e UVB, que são muito mais danosos. Não se deve deixar de usar o protetor solar. Seu uso é indispensável sempre que a pele é exposta ao sol.
Para se proteger da luz visível o melhor que pode ser feito é evitar a exposição prolongada aos aparelhos que emitem este tipo de radiação. Além disso pode ser feito o uso de filtros e bases que cubram a pele, protegendo assim a cútis.