Você sabia que os sinais de que uma mulher pode estar prestes a infartar são comumente diferentes dos sintomas que a maioria dos homens apresentam nesta mesma condição? Nos últimos anos, houve um aumento significativo nas mortes por infarto entre as mulheres no Brasil, com um aumento de 62% entre 1990 e 2019.
O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é interrompido, resultando na morte das células do músculo cardíaco e podendo causar danos permanentes ao órgão. Com certeza, reconhecer os sintomas de um infarto é crucial, pois trata-se de uma emergência médica que pode ser fatal.
Alguns dos sinais mais comuns incluem:
- Dor ou desconforto no peito, que pode se espalhar para os braços, pescoço, mandíbula ou costas;
- Falta de ar;
- Suor frio;
- Náuseas ou vômitos;
- Tontura ou desmaio;
- Ansiedade intensa;
- Palpitações cardíacas.
Se alguém apresentar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica imediata ligando para o serviço de emergência ou procurando o pronto-socorro mais próximo. O diagnóstico e tratamento precoces podem fazer toda a diferença no resultado do paciente.
É crucial estar ciente dos fatores de risco associados ao infarto em mulheres, especialmente porque muitos deles podem ser modificados através de mudanças nos hábitos de vida e na dieta.
Os principais fatores de risco para o infarto no sexo feminino incluem:
- Idade avançada (acima de 55 anos);
- Histórico familiar de problemas cardíacos;
- Pressão arterial elevada;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Estilo de vida sedentário;
- Tabagismo;
- Níveis elevados de colesterol;
- Estresse crônico.
Ao identificar esses fatores de risco, é possível adotar medidas preventivas, como praticar exercícios físicos regulares, manter uma dieta balanceada, controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue, além de evitar o tabagismo e gerenciar o estresse. Essas mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de infarto em mulheres.