Neste sábado, dia 24 de fevereiro, as redes sociais receberam com dor a triste notícia do falecimento da querida influenciadora Dai Cruz, aos 31 anos de idade. Dai era portadora da condição rara chamada epidermólise bolhosa.
A influenciadora não apenas viveu com a doença, mas também se tornou uma voz para aqueles que enfrentam desafios semelhantes, provando que é possível levar uma vida plena e significativa, independentemente das limitações físicas.
A epidermólise bolhosa (EB) é uma doença genética rara que se manifesta por uma fragilidade extrema da pele e das mucosas. Caracterizada pela formação de bolhas e erosões em resposta a mínimos traumas, esta condição afeta tanto homens quanto mulheres desde o nascimento, impondo desafios significativos ao longo da vida.
Existem quatro tipos principais de EB, cada um com características e gravidades distintas. A Epidermólise Bolhosa Simples (EBS) é a forma mais comum e menos severa, onde as bolhas são mais superficiais e tendem a diminuir com a idade.
A Epidermólise Bolhosa Juncional (EBJ) e a Epidermólise Bolhosa Distrófica (EBD) são mais graves, com bolhas profundas e cicatrizes que podem levar à perda de membros.
O diagnóstico da EB é realizado através de biópsia da pele e análise genética. Infelizmente, não existe cura ou tratamento específico de alta eficácia para a EB.
O tratamento é sintomático e envolve cuidados multidisciplinares, focando na prevenção de infecções, manejo da dor e das lesões cutâneas. O uso de curativos especiais, pomadas e cremes é essencial para proteger a pele delicada dos pacientes.
Não há dúvidas que Dai Cruz deixará um grande vácuo nas redes sociais e também na conscientização do público sobre a epidermólise bolhosa