Stimming no Autismo: Comportamentos que Comunica o Mundo Interior

Compreender o stimming é crucial para promover a inclusão. Para muitos, esses comportamentos ajudam a processar informações e lidar com situações desafiadoras.

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, além de comportamentos e interesses repetitivos.

Essas características se manifestam na primeira infância e afetam o modo como crianças com TEA percebem o mundo e se socializam, influenciando sua aprendizagem ao longo da vida.

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Na vida escolar, déficits podem criar desafios, mas o psicopedagogo desempenha papel fundamental na avaliação e intervenção individualizadas, promovendo um desenvolvimento escolar adequado e garantindo que o ensino ocorra de maneira significativa e personalizada.

O termo “stimming”, que deriva do inglês “self-stimulatory behavior” (comportamento autossensorial), refere-se a movimentos repetitivos, sons ou ações realizadas por pessoas no espectro do autismo. Incluem balançar o corpo, bater os dedos, girar objetos ou repetir sons e palavras.

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Para muitos, esses comportamentos são uma forma de lidar com estímulos sensoriais, reduzir ansiedade, comunicar emoções ou simplesmente buscar conforto.

Stimming é uma característica marcante do autismo, mas não é exclusiva a ele; qualquer pessoa pode se envolver em ações autossensoriais, como tamborilar os dedos quando nervosa. Entretanto, para os indivíduos autistas, a intensidade ou frequência dos stims pode ser mais evidente.

Compreender o stimming é crucial para promover a inclusão. Para muitos, esses comportamentos ajudam a processar informações e lidar com situações desafiadoras.

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Em vez de coibir ou interromper, especialistas e famílias são encorajados a identificar os contextos que disparam esses comportamentos e oferecer suporte, sem julgamento.

Adaptar ambientes, promover momentos de descanso e respeitar o espaço sensorial, são estratégias que ajudam na adaptação social sem minar a identidade e o conforto do indivíduo.

Respeitar o stimming significa respeitar a comunicação, o bem-estar e a identidade de pessoas com autismo. Esses comportamentos refletem, mais do que qualquer coisa, a singularidade com que cada pessoa se conecta e compreende o mundo ao seu redor.

Debora Pedro Rodrigues Aglio

Formada em Publicidade e Marketing, além disso, sou Fotógrafa e uma redatora apaixonada pela escrita, capaz de transmitir sentimentos e narrativas envolventes. Com foco em criar conteúdos informativos e relevantes, contribuo para manter o público antenado sobre as últimas notícias e tendências. Minha formação multidisciplinar enriquece minha abordagem, permitindo uma comunicação clara e impactante.