A estudante de medicina, de 21 anos, Letícia Boaron, perdeu sua vida após ter recebido o diagnóstico de um tumor cerebral. E de acordo com o neurocirurgião Fábio Viegas, o tumor é considerado raro em pessoas jovens.
E apesar de ser considerado o tumor mais maligno do Sistema Nervoso Central, a maioria dos pacientes que recebem o diagnóstico tem mais de 50 anos e são do sexo masculino.
De acordo com o médico, o único fator que influencia o desenvolvimento desse câncer seria o história familiar de tumores na família, independente de qual que seja o tipo.
Sintomas
Esse tipo de câncer, agressivo e infiltrativo, é difícil de ser identificado e geralmente só causa sintomas quando atinge áreas específicas do cérebro, como o sistema motor ou a visão do paciente.
A dor de cabeça é o sintoma mais comum, mas de difícil diagnóstico, pois pode ser atribuída a vários problemas. “Esse é o pior tipo de tumor no cérebro, é o mais letal e não tem cura”, declarou o especialista, ao falar sobre o assunto.
No caso de Letícia Boaron, o diagnóstico ocorreu após dores de cabeça persistentes, seguidas por convulsões. O glioblastoma é frequentemente descoberto em estágio avançado, tornando-se difícil de tratar.
A detecção precoce é essencial para aumentar a expectativa de vida do paciente. O tratamento envolve cirurgia para a remoção do tumor, seguido por radioterapia e quimioterapia.
O glioblastoma é considerado o tipo mais letal de tumor cerebral e não tem cura. A história de Letícia destaca a importância da conscientização sobre sintomas persistentes e da busca por atendimento médico adequado.