O Brasil inteiro reagiu a entrada de Pita Taufatofua na abertura das Olimpíadas do Rio-16. Isso porque o atleta estava trajando uma roupa típica do seu país e todo banhado em óleo de coco. O apelido pegou, mas por trás desse atleta existe uma incrível história.
Pita nasceu na Austrália, onde seus pais se conheceram, mas foi levado para o Tonga ainda pequeno. Seu pai, tonganês, havia deixado o país para estudar mas acabou voltando com a família. No país, o atleta enfrentou muitas dificuldades.
A mãe de Pita era enfermeira, enquanto o pai fazendeiro. Apesar da boa infância, ele recorda tempos difíceis. Quando ainda era criança, perdeu a irmã de 12 ano para o câncer. O golpe foi duro em toda a família. Anos depois disso, um ciclone atingiu a casa da família.
Pita tentou jogar rúgbi, mas nunca convenceu nenhum técnico a apostar nele. Ainda garoto, ele sofreu um lento desenvolvimento e seu porte físico não impressionava. Praticante de taekwondo desde muito pequeno, ele encontrou refúgio na modalidade.
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Na primeira competição internacional: outro golpe. Mesmo classificado, Pita acabou sendo cortado porque não tinha dinheiro para pagar a inscrição. Isso também não o fez desistir e anos depois conquistou a classificação para as Olimpíadas do Rio.
Depois de 2016, ele também marcou presença nas Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang, em 2018, quando se classificou para o esqui cross-country. Agora, ele espera a organização das Olimpíadas para participar em Tóquio.