Uma jovem moradora do município de Santo Antônio de Jesus, localizado no interior do estado da Bahia, foi internada após sofrer uma séria lesão na traqueia, possivelmente causada durante uma relação íntima ao praticar um ‘oral’ no parceiro.
A paciente procurou atendimento médico com queixas de intensa dor na garganta e dificuldades respiratórias, o que levou os profissionais de saúde a investigarem a causa do problema.
O caso gerou surpresa entre os médicos, já que esse tipo de fratura é mais comum em situações de impacto severo, como acidentes automobilísticos ou agressões na região do pescoço.
A jovem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) cerca de 24 horas após o episódio. Durante os exames, os médicos constataram uma fratura na traqueia, o que exigiu atenção imediata.
Após uma análise mais detalhada, suspeitou-se que a lesão teria sido causada por um trauma interno decorrente da prática do ato íntimo. Diante da gravidade do quadro, a paciente precisou ser transferida para um hospital com infraestrutura especializada para realizar procedimentos cirúrgicos de maior complexidade.
Para garantir que a jovem voltasse a respirar normalmente, os médicos optaram por realizar uma traqueostomia, um procedimento que consiste em abrir a parede da traqueia para criar uma via alternativa para a passagem de ar entre o ambiente externo e os pulmões.
Esse tipo de intervenção é indicado quando há bloqueios ou lesões severas na região, impedindo a respiração adequada. A cirurgia foi essencial para estabilizar o estado de saúde da paciente e evitar complicações mais graves.
O caso chamou a atenção da comunidade médica e do público em geral, uma vez que fraturas traqueais costumam ocorrer em circunstâncias traumáticas mais evidentes, como colisões ou agressões físicas.
Apesar disso, especialistas alertam que o trato respiratório é uma estrutura delicada e pode sofrer lesões mesmo em situações incomuns. Médicos recomendam atenção redobrada em práticas que possam gerar pressão excessiva sobre a região do pescoço e da traqueia, a fim de evitar complicações semelhantes.
A paciente segue em recuperação sob acompanhamento médico, e novas avaliações serão realizadas para verificar a evolução de sua condição. O caso serve como um alerta para a necessidade de cuidado com o próprio corpo, mesmo em momentos íntimos, para evitar acidentes inesperados que possam comprometer a saúde de maneira significativa.