Sem-teto, mulher conta como viveu 7 anos se abrigando através de encontros no Tinder

Não aceita pela família, precisou descobrir logo cedo como sobreviver naquelas condições. A jovem contou algumas das estratégias.

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Um dos maiores problemas mundiais, sem dúvida nenhuma, é a desigualdade e a falta de oportunidades para todos. Enquanto muitos jogam comida fora, muitos não tem o que comer. Enquanto muitos tem inúmeras propriedades, muitos não tem onde dormir.

Esse é um problema crônico que afeta pessoas de todo o mundo, mas ainda assim essas pessoas sobrevivem de alguma forma. De vez em quando, uma história acaba chamando a atenção por ser distinta demais das outras e nos surpreende.

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O caso de Chloë Florence, sem dúvidas, é um desses casos. A jovem britânica enfrenta as ruas desde que foi expulsa de casa ao se assumir uma mulher lésbica. Não aceita pela família, precisou descobrir logo cedo como sobreviver naquelas condições.

Em um texto ao Metro, a jovem contou um pouco mais sobre sua experiência nas ruas. Ela explicou que geralmente usava banheiros públicos para tomar banho e fazer suas necessidades, além de procurar sempre passar as noites em lugares movimentados.

Com medo de dormir sozinha em locais vulneráveis, ela costumava dar um jeito de entrar em festas ou entrar em algum estabelecimento que funcionasse 24h. Seja um McDonalds ou um ônibus que rodasse durante a madrugada, ela sempre evitava ficar completamente sozinha.

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Uma das técnicas usadas pela jovem que acabou chamando muito a atenção foi o uso do Tinder. Ela usava seu telefone para criar uma imagem de jovem festeira e popular, suas fotos na rede social não denunciavam que ela, na verdade, não tinha casa.

A primeira experiência foi com uma turista australiana, que acabou convidando Chloë para dormir no hostel onde se hospedava. Depois disso, ela começou a usar o tinder também com o objetivo de encontrar um lugar seguro para passar a noite.

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Ela revelou que não contava suas condições verdadeiras para as mulheres com quem se relacionava. Agora, Chloë Florence conseguiu auxílio de uma ONG, a Stonewall Housing, por meio da qual conseguiu moradia e atualmente atua em uma peça.

Chloe contou que já havia se hospedado em abrigos antes, mas que havia sido alvo de agressões e tentativas de abuso, e decidiu que seria mais seguro ficar pelas ruas. Ela conseguiu apoio da Stonewall Housing pouco antes da Inglaterra enfrentar a quarentena.

Roberta R

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