No dia 21 de julho, um caso de homicídio começaria a ser investigado e essa investigação se arrastaria até hoje. Naquele dia, a família do menino Danilo de Souza Silva, de apenas 7 anos, registrou o desaparecimento da criança.
As investigações iniciais do caso apontaram na direção do padrasto do menino, Reginaldo Lima Santos, 33, como principal suspeito. Reginaldo chegou a ser detido e, Hian Alves de Oliveira, um ajudante de pedreiro de 18 anos, foi apontado como cúmplice.
O caso já era quase dado como concluído, mas o resultado das análises técnicas revelaram algumas inconsistências no depoimento do jovem Hian. Agora, prestes a concluir 20 dias de investigações, Hian finalmente confessou a verdade.
A princípio, o jovem afirmava ter sido procurado por Reginaldo para ajudar a dar uma lição na criança. Ele afirmava que teria ajudado a segurar Danilo, mas que deixou o local do crime enquanto a criança ainda estava viva.
Agora, ele mudou a versão e confessou ter agido sozinho. Para a polícia, o crime foi premeditado e motivado por ciúmes e desavenças. Hian acreditava que Reginaldo seria investigado como principal suspeito porque tem um histórico problemático.
Hian tinha recorrentes desavenças com Reginaldo e a família dele, além de ter ciúmes da ajuda que a família recebia de um pastor da região. Esse pastor havia apadrinhado o próprio Hian, inclusive era dono da casa onde o servente de pedreiro morava.
Incomodado com a aproximação do religioso com a família de Reginaldo, ele planejou o crime por 5 dias e agiu sozinho. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver sozinho.