Nesta sexta-feira (15/12), o exército do Estado de Israel confirmou ter sido responsável pela morte de três reféns tomados pelo Hamas. Segundo comunicado, as mortes foram um acidente.
Segundo informações da própria Forças de Defesa de Israel, as três vítimas de “fogo amigo” eram cidadãos israelenses. Os restos mortais das vítimas foram levados à Israel, onde passaram por perícia, confirmando as identidades.
“As IDF expressam profundo remorso pelo trágico incidente e envia às famílias as suas mais sinceras condolências”, diz ainda o comunicado do exército do país.
Também nesta semana, a IDF reconheceu ter matado 20 de seus próprios soldados em território palestino. Ao todo, 105 militares israelenses morreram no confronto, sendo 20 deles mortos pela própria IDF.
Dos 20, Israel ainda admite que chegou a confundir 13 soldados como integrantes do Hamas, o que posteriormente foi corrigido. Ainda nesta semana, a CNN divulgou um relatório sensível da inteligência dos EUA que reconhece que quase um terço dos bombardeios de Israel usou misseis não guiados em Gaza, isto é, misseis sem alvo específico.
De acordo com informações do exército do país, a imprensa obteve mais informações sobre os reféns israelenses executados pelo exército israelense:
Yotam Haim, de 28 anos: músico, ele foi sequestrado do Kibbutz Kfar Azza, quando estava dentro de sua residência. Segundo informações de familiares, Haim tinha paixão por seus cães e gatos, e amava comida italiana.
Samer Fouad al-Talalka, de 22 anos: agricultor e professor, trabalhava no Kibbutz Kfar Aza quando foi sequestrado.
Shamriz Alon Lulu, de 26 anos: estudante de engenharia da computação, foi sequestrado dentro de casa, no Kibbutz Kfar Aza. Apaixonado por basquete, atuava no Sha’ar Hanegev.