Funcionários de um cemitério em Prata, Minas Gerais, precisaram acionar a polícia depois de descobrir um túmulo violado. O grupo havia acabado de começar o turno e, ao perceber algo estranho, acionou a Polícia Militar para que o caso fosse averiguado.
Enquanto os policiais estavam no cemitério apurando os fatos, um vídeo começou a circular nos grupos de mensagem da cidade, inclusive nos grupos de mensagem da corporação da PM. No vídeo, uma mulher aparecia carregando um crânio humano.
Logo, a polícia suspeitou que se tratava da responsável pela violação do túmulo no cemitério. Assim, os agentes começaram uma ronda para localizar a mulher. Depois de algumas rondas, eles enfim conseguiram localizar a mulher.
A suspeita foi presa em flagrante e o crânio foi devolvido ao cemitério. A mulher, ainda de acordo com reportagem, sofre de transtornos mentais. Ela poderá responder pelo crime de subtração de “parte de cadáver”.
No Brasil, existe o Crime de Violação de Sepultura. O artigo 210, do código penal brasileiro, que prevê ainda a aplicação de multa e a reclusão de até 3 anos. A lei garante, por exemplo, que os vivos não tenham violado o seu direito de luto pela pessoa que partiu.
No caso de Prata, não fica claro se a mulher violou um túmulo sensível a ela, como por exemplo de um parente ou amigo, ou se o túmulo em questão não era de forma alguma associado a ela.