O estado do Rio de Janeiro enfrenta não só a pandemia do novo coronavírus, como também a crescente violência por todo o estado. Na noite desta última quinta-feira, dia 23, uma mulher chegou a ser apedrejada, assim como a casa onde mora.
O marido dela, que é um dos integrantes de um grupo de extrema direita, o “300 do Brasil’, foi preso em junho, mas continua sendo alvo de protestos. Arthur Castro, que continua em cárcere em Brasília, teve sua residência em Niterói apedrejada e sobrou até para sua mulher.
A esposa de Arthur foi apedrejada e também sofreu agressões verbais. Os suspeitos começaram a jogar pedras nas janelas da casa e quebraram vários vidros. Em seguida, passaram a mirar na porta da residência.
Segundo o boletim de ocorrência, os criminosos quebraram até o muro do imóvel e quando se depararam com Maria Aparecida Souza Santos começaram a jogar pedras nela também.
A mulher estava sozinha na casa e ficou desesperada. O marido dela está usando tornozeleira eletrônica e por isso não pode deixar Brasília. Os criminosos chegaram a ofender a esposa de Arthur, chamando-a de “vadia” e “piranha”, associando ela aos supostos crimes do marido.
Muito nervosa, a esposa do militante chegou a fazer um boletim de ocorrência e em seguida foi levada para realizar o exame de delito.
A polícia investigará o caso, mas por enquanto nenhum suspeito foi preso. Imagens de câmeras de segurança poderão ajudar na identificação dos criminosos.