Um caso trágico e intrigante vem chamando a atenção dos agentes de segurança de São Paulo. Afinal de contas o que realmente levou Lívia Gabriele da Silva Matos, uma jovem de 19 anos a morte.
O incidente ocorreu após um encontro íntimo com Dimas Cândido de Oliveira Filho, jogador de meio-campo da equipe sub-20 do Corinthians.
Os acontecimentos tiveram lugar no apartamento do atleta, localizado na Zona Leste da metrópole paulista. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação minuciosa sobre o ocorrido, que teve lugar na noite do último dia 30 de janeiro, quando a jovem e o jogador estiveram juntos.
No celular de Lívia, a última mensagem enviada foi para sua irmã, informando que estava a caminho do apartamento de Dimas. Lá, os dois teriam iniciado um encontro íntimo que culminou com a jovem desmaiando.
Durante seu primeiro depoimento à polícia em 30 de janeiro, dia do falecimento de Lívia, o jogador afirmou que eles mantiveram duas relações sexuais, separadas por um intervalo durante o qual descansaram e conversaram. Foi durante o segundo ato que a jovem começou a passar mal.
“Tinha toalhas de sangue no apartamento e a polícia encontrou apenas um preservativo. Se foram duas relações, onde está a segunda camisinha? Não posso deixar de observar esses detalhes que podem vir a ser relevantes, como também insignificantes com o decorrer da investigação”, afirmou Alfredo Porcer, advogado da família da jovem.
Lívia apresentou um intenso sangramento na área íntima, acompanhado de hemorragia interna e uma parada cardiorrespiratória. Durante seu depoimento, o jogador relatou que, enquanto esperava a chegada do resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), tentou reanimar a jovem com massagens cardíacas.
Alfredo Porcer destacou uma “discrepância” entre o depoimento recente de Dimas e o relato inicial prestado à polícia no dia do falecimento de Lívia.
De acordo com o advogado, o jogador alterou sua versão dos acontecimentos. Na primeira vez em que foi interrogado pela polícia, afirmou terem ocorrido duas relações sexuais. Contudo, em seu segundo depoimento, declarou que houve apenas um encontro íntimo.
Os pais de Lívia forneceram à polícia um registro médico que valida uma lesão de cinco centímetros, apontada como a causa do óbito após a relação sexual.
O registro médico verificou a presença de uma lesão de cinco centímetros na área denominada Saco de Douglas, situada na porção mais elevada da parede vaginal, ao redor do colo do útero.
Segundo o advogado, embora a confirmação da laceração seja grave, sua existência isolada não é suficiente para esclarecer se houve violência no incidente.