Milhares de brasileiros, afetados pela paralisação de diversas atividades não essenciais, tiveram suas rendas mensais abaladas ou até zeradas. São profissionais informais que não tem salário fixo e trabalhavam em serviços eventuais.
Por conta disso, o governo brasileiro lançou um auxílio emergencial para que as pessoas pudessem receber uma ajuda em dinheiro que garantisse sua sobrevivência até a pandemia passar.
Durante esse período, o governo adotou novas medidas e precisou fazer novas avaliações. Agora, o governo reavaliou novamente o Auxílio Emergencial e pode dar a pior das notícias aos beneficiários deste programa.
A equipe econômica do benefício avalia fazer uma prorrogação do auxílio, só que a notícia não é tão boa quanto parece, nessa fase o governo vai fazer uma transição do valor diminuindo consideravelmente o valor das parcelas. Sendo assim, os brasileiros não vão mais receber os 600 reais a partir de julho.
Segundo apurou o Estadão, a decisão ainda não foi tomada, porém há a possibilidade do repasse de mais três parcelas com valores decrescentes, que começam em 500 reais no próximo mês, depois desce para 400 reais em agosto, e por fim 300 reais em setembro, até que o auxílio termine de vez.
Outra proposta da equipe que avalia a situação econômica do auxílio, prevê o pagamento de 300 reais por somente mais dois meses. Sendo assim seria bastante econômico para o governo, porém menos duradouro para as famílias que estão dependendo dessa renda.
O objetivo principal dessa reavaliação é evitar que os beneficiários dos programes evitem procurar uma oportunidade de trabalho formal por ficarem receosos em perder o auxílio do governo e depois ficar sem renda alguma por conta de uma demissão precoce.
Quem está no Bolsa Família corre até o risco de perder esse auxílio caso consiga um trabalho com carteira assinada e a renda familiar ultrapasse a meio salário mínimo por membro.