Há algumas semanas, especulava-se a adição de novas parcelas ao auxílio emergencial. O benefício foi criado em função das medidas restritivas de combate ao coronavírus, mas o governo avaliou que é preciso ampliar os pagamentos para além de 3 meses.
O que estava sendo discutido e vinha sendo uma verdadeira quebra de braço, eram os valores a serem pagos. Bolsonaro já havia dito algumas vezes que mais três parcelas de R$600 poderiam, em poucas palavras, colocar o Brasil em uma crise financeira.
Outras frentes políticas, no entanto, defendiam que o valor não sofresse redução. Atualmente, muitas famílias que tiveram membros sendo demitidos durante a pandemia contam apenas, ou principalmente, com o auxílio para ter o que comer.
A reabertura do país ao comércio e a “normalidade” já começa a ser ensaiada em vários estados, mas a verdade é que ninguém tem como prever a evolução do vírus e, não é descartado que voltem a se adotar medidas rígidas de isolamento em caso de um surto fora de controle.
Paulo Guedes, Ministro da Economia, confirmou também que a partir de sábado, dia 27, começarão a ser feitos os depósitos da terceira parcela. Essa é a última parcela de R$600 a ser paga a até dois membros de uma mesma família, dependendo da renda.
O governo diluiu o valor de duas parcelas em três, dessa forma, as três parcelas de R$500, R$400 e R$300 vão somar, no fim dos pagamentos, o valor de R$1200. Esse valor já havia “vazado” anteriormente, mas o governo tentou manter discrição.
A sinalização de Paulo Guedes confirma uma publicação feita pelo ministro Luiz Eduardo, mas que foi excluída e negada pela assessoria da secretaria de governo. Paulo Guedes agora retoma o assunto e mostra que os valores realmente são esses.
Apesar de falar sobre o assunto, Bolsonaro também deixou claro que não há nada definido completamente e as discussões seguem.