Avião que caiu em Vinhedo teria enfrentado condições metereológicas ‘caóticas’ e raras: ‘Facilita a formação de gelo’

O avião que caiu em Vinheo teria enfrentado condições condições metereológicas que são consideradas como caóticas e raras. Mais detalhes.

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Nesta última sexta-feira, dia 9 de agosto, um avião caiu na região de São Paulo, em Vinhedo. E infelizmente, nenhum dos ocupantes da aeronave conseguiu sobreviver, assim totalizando na morte de 62 pessoas.

De acordo com o meteorologista Humbero Barbosa, o avião teria enfrentado condições meteorológicas ‘caóticas’ e raras. O avião, atravessou um sistema frontal de turbulência composto por nuvens que se formaram devido á alta umidade e pressão.

Barbosa explicou que essas condições podem levar ao supercongelamento da água em temperaturas consideradas extremamente baixas, que variam entre -45ºC e -60ºC.

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Esse fenômeno pode ter comprometido a aerodinâmica do avião, tornando-o vulnerável durante a viagem. “Como [a água] permanece líquida, o avião fica mais úmido e isso facilita a formação de gelo”, declarou.

A situação foi ainda mais agravada por conta da presença de um nuvem de fumaça proveniente das queimadas na Amazônica, de acordo com ele, após a análise de dados climáticos e imagens fornecidas por satélites.

O especialista observou que, devido ao supercongelamento, a água se mantém em estado líquido até que entre em contato com a aeronave, o que facilita a formação de gelo.

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Essa aderência de gelo pode ter sido um fator determinante no acidente, afetando o desempenho do avião durante seu trajeto entre o Paraná e São Paulo.

As conclusões preliminares do meteorologista reforçam a complexidade das condições enfrentadas pelo voo 2283, apontando para a importância de uma investigação minuciosa das causas do acidente.

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.