Terrorismo! Foi assim que uma das vítimas do ataque brutal ao ônibus do time de futebol do Fortaleza, descreveu o que aconteceu.
O ataque ao ônibus da equipe do Fortaleza na madrugada da última quinta-feira (22) resultou em mais de 1.200 ferimentos nos jogadores.
Essa informação foi confirmada pelo Diretor do Departamento de Performance do clube, o médico Cláudio Maurício, em uma entrevista exclusiva concedida à TV Verdes Mares, filiada do Grupo Globo.
“Nós estamos falando de seis atletas periciados. Dos seis, eu acompanhei pelo menos 1.200 lesões nesses atletas. A natureza das lesões fala por si só. Temos lesões contusas, perfurantes, queimaduras de segundo grau, lesões com deformidade definitiva. Temos lesões que não vão se apagar mais, que são cicatrizes definitivas”, afirmou o médico.
Cláudio Maurício fez questão de ressaltar que nenhuma morte ocorreu devido a intervenção divina, pois algumas lesões não se tornaram fatais por causa de alguns centímetros.
Além dos ferimentos visíveis causados pelo ataque, o médico afirmou que os traumas psicológicos podem ser permanentes. A situação mais delicada refere-se ao lateral Escobar.
Ele recebeu 13 pontos entre a região da boca e a sobrancelha e é o jogador que demandará maior cuidado e tempo para se recuperar e voltar aos treinamentos.
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Além das diversas lesões, Escobar foi diagnosticado com um traumatismo cranioencefálico. O médico também destacou a importância do suporte psicológico oferecido pelo clube aos atletas.
No último fim de semana, o Fortaleza retornou aos treinos e optou por permitir a presença dos torcedores, que compareceram em grande número para mostrar seu apoio à equipe.
O clube solicitou uma mudança na data do próximo jogo à CBF, que prontamente atendeu. Assim, o confronto contra o Fluminense-PI pela Copa do Brasil foi remarcado do dia 29 de fevereiro para o dia 3 de março.