Video: Ajoelhada em caixão mãe pede o impossível para Aysla e diz ‘não vai não, filha’; menina foi executada por engano

O enterro da adolescente Aysla Carolina de Oliveira, de apenas 13 anos, neste domingo (5), no Cemitério Santo Amaro, em Campo Grande, foi marcado por uma comoção profunda, repleta de dor e revolta.

A tragédia que abalou a comunidade ocorreu na sexta-feira (3), quando Aysla e seu colega, Silas Ortiz Grizahay, também de 13 anos, foram vítimas de uma bala perdida no Jardim das Hortências.

Durante o cortejo fúnebre, cerca de 40 pessoas acompanharam o caixão até o local da sepultura, expressando sua dor e pesar. A mãe da adolescente, em meio à grande emoção, se agachou ao lado do caixão e fez um pedido comovente: “não vai não, filha”.

Vestindo camisetas brancas com a foto da garota, alguns participantes clamavam por justiça pela morte prematura de Aysla. Silas, o colega de Aysla, foi sepultado no dia anterior, em um clima de homenagens e intensa comoção.

Um vizinho, emocionado, compartilhou como a adolescente era um exemplo para suas filhas, especialmente devido ao seu desempenho escolar e sua postura respeitosa.

A perda repentina de uma jovem cheia de vida e sonhos foi representada pela cabeça baixa dos familiares durante todo o trajeto do cortejo, refletindo a profunda dor e o vazio deixado por essa tragédia.

A prisão de dois dos três suspeitos envolvidos no crime traz um alívio parcial, porém o terceiro suspeito ainda está foragido. A investigação segue para esclarecer os detalhes do caso, que chocou a cidade.

Aysla Carolina de Oliveira e Silas Ortiz Grizahay foram vítimas de uma violência injustificável, atingidos por tiros durante um ataque direcionado a outra pessoa.

A comunidade está abalada e consternada com a perda dessas duas jovens vidas, cujo futuro foi tragicamente interrompido. O caso é tratado como homicídio qualificado com emprego de arma de fogo e será minuciosamente investigado pelas autoridades policiais.