Dr. Jairinho ficou nacionalmente conhecido após a morte de Henry Borel, de 4 anos, enteado do vereador carioca.
De acordo com as investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Henry Borel foi espancado até a morte na madrugada do último dia 8 de março do ano corrente. Monique Medeiros, mãe de Henry, namorava com Jairinho há poucos meses, ela sabia que o filho era agredido por Jairinho mas não tomou nenhuma medida para proteger o filho.
Jairinho e Monique foram presos e seguem a disposição da Justiça. O caso de Henry acabou desenterrando um passado perverso de Jairinho, marcado por muitas agressões físicas contra mulheres com quem se relacionou e seus filhos.
O dinheiro e a influência de Jairinho que supostamente tem ligação com a milícia carioca sempre calaram suas vítimas, mas mesmo sem vida a voz de Henry foi ouvida em alto e bom som por seu pai Leniel Borel, pela polícia e por toda a sociedade que pediu por justiça.
Nesta quinta-feira (2), a Polícia Civil – RJ, enviou um ofício para a Secretaria Municipal de Saúde, pedindo explicações da equipe que atendeu o menor E, de 3 anos de idade, no dia 10 de março de 2015, no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.
Segundo o jornal ‘O Dia’, o garoto deu entrada na unidade de saúde com hematomas nas bochechas, glúteos assados, além do fêmur direito quebrado. As lesões apresentadas pelo menino são típicas de agressões físicas e a polícia quer saber por que não foi acionada.
As lesões teriam sido causadas por Jairinho dentro o carro do vereador, o menino é filho da sua ex-namorada, Débora Saraiva.
Ainda de acordo com ‘O Dia’, Jairinho e Débora foram indiciados por tortura, a mãe também responderá por omissão. O casal também é acusado de falsidade ideológica, já que afirmaram através de um documento público que a criança teria sofrido um acidente de carro. Confira a foto:
Um laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) ajudou a polícia a indiciar Jairinho por tortura majorada ao filho de Débora, que atualmente tem 10 anos. Essa seria a terceira criança que ele teria torturado. A polícia acredita que Jairinho usou sua influência como vereador para intimidar os profissionais de saúde e que por isso o caso não foi comunicado as autoridades competentes.