Com o surgimento de diversos casos da varíola dos macacos, principalmente, em países da Europa, a humanidade se lembrou do surto de varíola que por muitos séculos tirou a vida de muitas pessoas e gerou uma crise de saúde.
A varíola é considerada uma das doenças que mais matou pessoas ao redor do mundo. E estudos indicam que ela pode estar circulando há pelo menos 3 mil anos.
E apenas no século 20, foi registrado que ao menos 300 milhões de pessoas morreram por conta da doença.
A varíola ainda foi a primeira doença no mundo que foi erradicada por conta da vacinação global. A OMS (Organização Mundial de Saúde) certificou que o fim da doença ocorreu em 1980, após extensas campanhas de vacinação.
Agora, com a varíola dos macacos circulando na Europa, os especialistas estão pesquisando quais serão os seus efeitos.
No momento, as autoridades apontam que as chances de ocorrer uma transmissão sem controle são muito baixas e que sua letalidade está bem longe de chegar próxima ao que a varíola humana fez nos séculos passados.
Especialistas observam que a varíola dos macacos é bem mais branda e menos contagiosa do que foi a versão humana.
A mortalidade da varíola dos macacos está entre 1% e 10% na versão da África Ocidental, sendo considerado um número baixo. E cerca de 20% de mortalidade na versão da África Central.
“Com base nos dados que vimos, a maior parte das mortes ocorre em áreas rurais muito pobres da África e, em geral, em muitas crianças devido ao seu sistema imunológico menos desenvolvido”, declarou o especialista Jacob Lorenzo Morales.