Terror no Jacarezinho: moradores relatam confisco de celulares, execuções, excessos e mais mortes do que o divulgado

A intenção da operação, de acordo com as autoridades, era coibir a ação do tráfico.

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Os relatos de moradores continuam gerando grande críticas sobre a operação da polícia civil no Jacarezinho, Rio de Janeiro, nesta semana. A intenção da operação, de acordo com as autoridades, era coibir a ação do tráfico.

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No entanto, o número de 25 pessoas mortas tem gerado uma grande repercussão. Além disso, as imagens feitas por moradores revelam o terror enfrentado. Sangue nas ruas, dentro de casas, corpos, propriedades invadidas e depredadas, tudo filmado.

Além disso, os moradores também fazem denúncias graves contra a polícia. Alguns moradores afirmam ter testemunhado execuções de civis, supostamente suspeitos. Além disso, moradores afirmam que o número de mortes é maior do que o divulgado.

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Pelas redes sociais, moradores compartilharam registros e relatos. Alguns moradores denunciam que tiveram os aparelhos de telefone confiscados pela polícia, sob pretexto de que estariam informando traficantes sobre a operação. As informações são do G1.

Um morador, que afirma ter tido a casa invadida e usada como local de execução de dois homens, revela o desejo de sair da comunidade. “Respeito com os moradores, nunca tem. Isso é uma população, mas acho que eles pensam que estão no Iraque”, afirma.

“Estão pegando telefone e agredindo morador”, relatou uma testemunha. “As famílias estão todas desesperadas, tentando chegar perto dos corpos, e os policiais não deixam”, afirmou uma outra testemunha. Os moradores pedem para não serem identificados.

A operação deve ser alvo de investigação de órgãos como Ministério Público. A polícia nega as denuncias e afirma que as invasões a casa foram apenas com o intuito de “cumprir a lei”.

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Roberta R

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