Um sócio do restaurante italiano Abbraccio, localizado no Park Shopping, Distrito Federal, foi filmado em um momento de destempero enquanto brigava com um motoboy. O colaborador aparece sentado enquanto o homem, identificado como sócio, esbraveja.
O vídeo foi obtido e divulgado pelo portal Metrópoles, que preservou a identidade de quem filmou. No vídeo, o suposto sócio aparece irritado com o motoboy porque o colaborador teria sentado e colocado o telefone para carregar em uma das tomadas do local.
A cena é filmada em uma área externa do estabelecimento e não dentro da loja, onde circulam clientes. O tom de voz do homem gerou revolta entre internautas. Não é possível ouvir, no vídeo, se o motoboy tentou responder alguma coisa.
O vídeo teria sido gravado no último sábado (17), segundo a matéria. “Na minha loja, você não pisa mais. Se eu pedir para alguém te ver aqui… Já vou te excluir do Ifood, beleza? Só isso que eu tenho para te falar“, grita o suposto sócio.
“Pago R$ 140 mil de aluguel para o motoboy sentar aqui e colocar o celular dele para carregar? Não vou nem a pau”, se revolta o homem. O rapaz, ao que tudo indica, não é contratado do restaurante, mas atua como colaborador pela plataforma Ifood.
Sócio de restaurante italiano localizado em shopping do DF reclama: "Pago R$ 140 mil de aluguel pra motoboy sentar aqui?" 😳😳 Veja o vídeo abaixo 👇 | @Metropoles
Crédito: material cedido ao Metrópoles pic.twitter.com/yBJqnG7a1f
— Isadora Teixeira (@tr_isadora) July 19, 2021
Segundo um motoboy que estava no local e presenciou toda a cena, a confusão teria começado com a demora do restaurante em finalizar um pedido. O motoboy, que aparece sendo repreendido pelo suposto sócio, teria esperado por cerca de 1 hora até decidir que não faria mais a entrega.
A testemunha classificou a cena como “humilhante” e explicou que o local é um “ponto de apoio” que serve exatamente para que os motoboys possam carregar os aparelhos de telefone, fundamentais para o serviço.
Já a rede de restaurantes, em nota, ressaltou os 23 anos de atuação no Brasil e afirmou que “o que é retratado no vídeo não condiz com a nossa relação com os profissionais de entrega”.