O último dia 20 de novembro, dia que no Brasil é celebrada a Consciência Negra, infelizmente foi marcado por um duro caso de racismo com a morte de Beto Freitas. No entanto, uma gafe cometida por Fernanda Maia, ao vivo no SBT, também chamou a atenção.
Pelo Esporte Rio, a apresentadora discutia o impacto do racismo no esporte e comentou sobre casos de violência racial na história do esporte carioca. Foi quando, por engano, acabou reproduzindo uma história falsa sobre o time carioca Fluminense.
Maia acabou reproduzindo uma informação falsa acerca da fama de “pó de arroz” que cerca o time. A informação repassada pela apresentadora, que não é verdadeira, seria a de que o clube obrigasse seus atletas negros a passar pó de arroz no rosto para as partidas.
https://twitter.com/sigabianco/status/1329828812159410183
De fato, houve um tempo em que negros eram proibidos de jogar profissionalmente nas ligas e clubes. De fato, houve segregação e demorou muito para que os clubes enfrentassem essa regra, tendo sido o Vasco da Gama o primeiro a fazer isso no Rio.
A história do pó de arroz, no entanto, não foi essa. Carlos Alberto, que é o jogador protagonista da história, tinha o hábito de usar talco desde os tempos em que jogava no América do Rio, e levou a mania para o Fluminense quando se transferiu.
Na primeira partida pelo tricolor contra o ex-clube, a torcida do América começou essa tradição, na época como forma de ofensa.
Sempre bom lembrar… #DiaDaConsciênciaNegra #TimeDeTodos pic.twitter.com/DxAQFU2bA1
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) November 20, 2020
Fernanda Maia acabou usando as redes sociais para se retratar e o SBT também pediu desculpas.
https://twitter.com/fernandamaia88/status/1329864625018572800
No SBT Esporte Rio de hoje erramos ao falar da "origem" do apelido pó-de-arroz do Fluminense. Pedimos sinceras desculpas ao clube e seus torcedores.
Segue um vídeo do Fluminense publicado no ano passado que explica um pouco mais da história. pic.twitter.com/uiC1w7utcC
— SBT Rio (@sbtrio) November 20, 2020