Uma das representantes da extrema direita no Brasil, Sara Winter usou as redes sociais para criticar o presidente Jair Bolsonaro e a ministra Damares. Em dado momento do desabafo, a militante chega afirmar que não “reconhece” mais Bolsonaro.
O desabafo acontece em meio a uma situação política delicada, onde o eixo do governo que, até então, era conhecido por apoiar iniciativas como a da militante, tem mudado a postura. É o que a própria Winter narra em sua longa publicação.
Sara acusa o General Heleno de proibi-la de gritar “Globo Lixo”, jargão popularizado por apoiadores do Presidente, que costumava ser gritado durante links ao vivo ou gravações de reportagens. A militante também critica a postura de Damares.
A militante reclama de ter perdido espaço e apoio do Governo. Acusa deputados da base a desorientar manifestações e critica o presidente. Em resposta as afirmações de Sara Winter, Heleno se manifestou afirmando que houve “um diálogo amistoso”.
Em maio, recebi Sara Winter e alguns membros dos “300 do Brasil”. Travamos um diálogo amistoso, educado e produtivo. Objetivo era aconselhá-los a moderar suas posições e colaborar com a segurança de todos na porta do Alvorada. Não houve qq tipo de discórdia, reprimenda ou ameaça.
— General Heleno (@gen_heleno) October 5, 2020
Sara está presa em regime domiciliar desde o fim de junho deste ano. Ela segue fazendo uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, enquanto aguarda julgamento sobre o inquérito das manifestações antidemocráticas.
https://www.facebook.com/sarawinteroficial/posts/2796370437354163
Sobre Bolsonaro, a militante afirmou que não consegue reconhecer o presidente, criticando sua suposta mudança de postura. Também declarou que precisa “levantar e resolver” os próprios problemas porque “não tem Bolsonaro e não tem Damares” para ajudar.
Sara ainda declarou “invejar” o ministro Dias Toffoli porque ele recebeu um abraço do presidente.
https://www.facebook.com/sarawinteroficial/posts/2796415777349629