Quem é a influencer que antes de perder a vida expôs agressão nas redes sociais: “Não foi tapinha”

O feminicídio da jovem Bárbara Petermann Schack, de 20 anos, abalou a zona sul de São Paulo e trouxe à tona a violência doméstica. Antes de ser assassinada a facadas, Bárbara compartilhou nas redes sociais uma foto com uma troca de mensagens com seu então namorado, Kauan Alves, de 19 anos.

Nas mensagens, Kauan tenta justificar uma agressão anterior que havia deixado o olho esquerdo de Bárbara roxo. Bárbara ainda legendou a foto dizendo que não se tratava de um “tapinha” ou soco, mas de ela ter sido pisada, e expressou sua esperança de que Deus punisse Kauan por suas ações.

Kauan é o principal suspeito do crime. Policiais militares encontraram Bárbara gravemente ferida em sua casa, coberta com um lençol, na madrugada de quinta-feira (4).

Apesar de ser levada ao Hospital Geral do Grajaú pelos bombeiros, Bárbara não resistiu aos ferimentos. A arma do crime ainda não foi encontrada. Antes de ser morta, Bárbara descobriu uma traição de Kauan, o que ele teria usado como justificativa para a violência.

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Testemunhas relataram que Kauan e outro suspeito foram vistos entrando na casa de Bárbara pouco antes do crime. Camilly Rodrigues Oliveira, de 19 anos, colega de quarto de Bárbara, testemunhou o assassinato e ligou para a mãe chorando, dizendo que Kauan havia matado Bárbara.

Ela encerrou a ligação e não atendeu mais os telefonemas da mãe. Momentos depois, foi vista embarcando em um carro que estacionou em frente à casa. A mãe de Camilly correu para a residência das jovens, onde a Polícia Militar já havia chegado e isolado o local para perícia.

Bárbara foi sepultada sob forte comoção na tarde desta sexta-feira (5) no Cemitério Parque das Cerejeiras, no Jardim Ângela. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.