Quem foi a mulher que foi enterrada viva pelo ex que não aceitou o fim do casamento

O caso chocou devido a crueldade empregada no crime.

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Este caso traz à tona um crime de feminicídio brutal que ganhou uma enorme repercussão após ganhar destaque nos principais portais de notícias do mundo. O caso teve como cenário o estado do Arizona, localizado nos Estados Unidos. Sandra Pagniano, de 39 anos, foi enterrada viva em uma cova rasa por seu ex-marido, David Michael Pagniano.

Ele não aceitou o término do relacionamento e o divórcio. Após o fim do casamento, o casal vivia um período turbulento, e David encarava o divórcio de forma negativa. Sandra desapareceu sem deixar rastros, exceto por duas supostas cartas.

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As cartas, que pareciam ser escritas por Sandra para seus dois filhos, afirmavam que ela estava partindo e desejava transferir a casa, o carro e a custódia dos filhos para seu ex-marido, de 62 anos.

Os agentes da polícia local descobriram posteriormente que tudo havia sido forjado por David. Menos de uma semana após seu desaparecimento, os restos mortais de Sandra foram encontrados em Prescott, Arizona.

Homem enterra viva ex-esposa - Reproduo

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A crueldade do crime foi extrema: Sandra foi amarrada, amordaçada e enterrada viva em uma cova rasa que seu ex-marido havia cavado à mão. As autoridades locais relataram que as evidências indicam que Sandra Pagniano lutou desesperadamente enquanto estava na sepultura e que pode ter permanecido consciente por até cinco minutos.

David Mackey, juiz do condado de Yavapai, condenou David Pagniano à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional pelo assassinato de Sandra. Além disso, ele recebeu uma sentença adicional de 16 anos por acusações de sequestro, falsificação de documentos e fraude.

As autoridades estaduais informaram que Sandra Pagniano desapareceu em maio de 2017, enquanto se divorciava de David. Embora estivessem separados, ambos ainda residiam na mesma casa com suas duas filhas.

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Evidências obtidas a partir de registros de celulares indicaram que David esteve na área onde o corpo foi encontrado dias antes do desaparecimento de Sandra e também na noite do sequestro.

Sete anos após o crime, David Pagniano optou por se declarar culpado antes do início do julgamento, permitindo que o juiz determinasse sua sentença sem um acordo prévio.

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.