Lionel Messi é conhecido por muitas de suas características, como sua perna esquerda, por exemplo. No entanto, quem acompanha a carreira do craque também já deve ter notado que, em comparação com outros atletas, ele é considerado “baixinho”.
Nem todo mundo sabe, mas Messi nasceu com um deficiência no organismo que o impediu de crescer normalmente durante seus primeiros anos de vida. Diagnosticado aos 9 anos de idade, ele precisou de tratamento de reposição hormonal para desenvolver essa área.
Na literatura médica, o problema de Messi é chamado de deficiência do hormônio do crescimento (DGH). Quando passado despercebido, o problema pode afetar diretamente o desenvolvimento e comprometer o crescimento do paciente.
Essa é uma deficiência considerada rara, que afeta uma a cada 4 mil crianças – segundo dados do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A principal maneira de diagnóstico do problema é a regularidade nos checkups pediátricos, que fazem a medição da criança e comparam com a curva esperada. Os pais podem notar também, por exemplo, a demora na perda das roupas, tamanho inferior ao de outras crianças da mesma idade, etc.
Quando o problema é identificado, a criança deve ser encaminhada a um endocrinologista para que seja traçado o tratamento ideal. Parte desse tratamento é a reposição hormonal, que vai ajudar o reequilíbrio do corpo.
No caso da DGH, quanto antes o problema for detectado, mais cedo o tratamento é iniciado e melhores os resultados. Messi, por exemplo, hoje tem 1,69, uma altura que pode ser baixa em comparação ao mundo do esporte, mas funcional para um adulto.