O Haiti está estampando os jornais de todo o mundo, infelizmente por um motivo negativo. O presidente do país, Jovenel Moise, foi morto dentro de sua própria casa em um atentado na capital do País, Porto Príncipe.
Além de Moise, a esposa dele, a primeira-dama Martine Moise, também foi baleada. Martine chegou a ser socorrida, mas também não resistiu. A morte dos dois foi confirmada pelo primeiro-ministro interino, Claude Joseph.
Joseph se pronunciou oficialmente e explicou que “um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República”. Destacar o idioma falado pelos criminosos é relevante porque os idiomas oficiais do país são crioulo haitiano e francês.
O país vive uma crise de saúde pública com a pandemia da covid-19. Além disso, as instabilidades políticas do país também geram uma grande onda de insegurança e violência. Moise era uma figura controversa no país.
Há mais de um ano, ele governava por decreto depois de dissolver o parlamento do Haiti. O presidente assassinado também tentava impor uma reforma constitucional, que era polêmica dentro do país.
Com uma figura muito polêmica e controversa, Moise era acusado de tentar aumentar seus próprios poderes. Moise deveria ter entregado o cargo em fevereiro deste ano, conforme a Constituição, mas pretendia governar até 2022, de acordo com a Constituição que tentava aprovar. As autoridades agora investigam o caso para identificar os criminosos.