Com o avanço da vacinação no Brasil, o país tem fechado acordos com variadas fabricantes para conseguir dar conta do número de cidadãos. Com isso, mais e mais vacinas estão sendo disponibilizadas no sistema único de saúde.
Neste momento, o SUS vacina com quatro imunizantes: coronavac, astrazeneca, pfizer e janssen. O motivo de se ter 4 imunizantes disponíveis é simples: não existe vacina para todo mundo, literalmente. Se o governo optasse por depender de apenas uma fabricante, atrasaria consideravelmente o cronograma previsto – que já é longe do ideal.
Um dos problemas dessa estratégia, no entanto, é o volume de notícias falsas sendo disseminadas. Existem muitas correntes falsas circulando na internet, que acabam desencorajando a população a se vacinar com determinados imunizantes.
Com isso, surgiram os “sommelier de vacina”, pessoas que, por um motivo ou outro, tentam escolher qual imunizante preferem receber. Para combater esse grupo, o prefeito de São Bernardo (SP) anunciou uma mudança de postura.
Quem se recusar a tomar a vacina agora vai automaticamente para o “final da fila”. O prefeito destacou ontem que, no dia anterior, cerca de 200 pessoas se recusaram a tomar uma determinada vacina. O problema disso são os prejuízos a logística do plano de vacinação.
Apesar dos diferentes níveis de eficácia, uma conclusão é pacificada entre especialistas: todas as vacinas funcionam. Até o momento, os dados provam que a vacina impede internações e mortes, embora nem sempre impeça a contaminação.