Está é uma história que vem chamando atenção do mundo, isso porque mãe e filha vivem como um casal.
O que para muitas pessoas é um caso absurdo para estas duas mulheres é uma história de amor de uma vida inteira.
Segundo a reportagem do ‘UOL’, Lillian Faderman e Phyllis Irwin, se conheceram no ano de 1971, as duas eram professora e diretora acadêmicas e foi amor a primeira vista. Contudo, naquela ocasião a união entre pessoas do mesmo gênero era proibida nos Estados Unidos.
Por isso a relação das duas precisava ser mantida em segredo absoluto, com o passar do tempo veio o desejo de ter um filho, Lillian, que é 11 anos mais nova que Phyllis e procurou uma clínica de fertilidade, mas por ser solteira enfrentou preconceito, mas convenceu o médico.
O procedimento deu certo e nove meses depois nascia Avron, o único filho do casal, foi então que a legalidade da relação passou a pesar, naquela época se descobrissem que elas eram um casal gay, certamente perderiam a guarda da criança.
Foi então que surgiu a ideia da adoção, no estado da Califórnia, se uma pessoa for pelo menos 10 anos mais velha que a outra pode entrar com o processo de adoção. Então Phyllis adotou Lillian e passou a ser avó de Avron.
Assim a família podia viver em paz sem os olhares de incompreensão. Avron apresentava Phyllis como sua avó, assim ela podia participar socialmente de todos os eventos e acompanhar o filho de perto, assim como Lillian.
No ano de 2015, quando o casamento entre pessoas do mesmo gênero foi aprovado nos Estados Unidos, elas desfizeram a adoção e se casaram.