Policial mata esposa, dois filhos, enteada, mãe, irmão e outras duas pessoas

Na madrugada de sexta-feira (15), um crime bárbaro chocou o interior do Paraná, onde o policial militar Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos de idade, matou oito pessoas e depois tirou a própria vida.

Ao todo foram seis pessoas da sua família e duas outras pessoas que estavam na rua. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar e Polícia Civil.

A PM ainda confirmou quem são as vítimas, sendo sua esposa, a mãe, um irmão, dois filhos, uma enteada e duas outras pessoas.

Vítimas: esposa (28 anos); enteada (12 anos), filha (9 anos), filho (4 anos); mãe (78 anos); irmão (50 anos). dois desconhecidos (17 e 19 anos).

O homem era policial do 19º Batalhão da Polícia Militar de Toledo (PR) e segundo a PM, ele trabalhou normalmente no plantão até às 19 horas de quinta-feira (14).

Ainda de acordo com a PM, acredita-se que em Toledo ele tenha matado primeiro a enteada e a esposa. Na sequência ido até Céu Azul, local que assassinou os dois filhos que moravam com a avó materna. Ainda segundo a polícia, ele voltou a Toledo, quando matou o irmão e a própria mãe. Depois fez outras vítimas aleatórias que passavam pelo local.

E no final, o policial tirou a própria vida.

O carro usado pelo homem está apreendido. E equipe de policiais civis estão investigando qual a motivação dos crimes.

Em nota, a PM lamenta o ocorrido e destaca que o homem que cometeu os assassinatos e depois tirou a própria vida não possuía histórico de atendimento psicológico. Também frisa que disponibiliza esse tipo de atendimento a todos os PMs da região.

O coronel Hudson Leôncio Teixeira – comandante-geral da PM, disse que o agente enviou muitas mensagens aos familiares no intervalo entre os assassinatos. E que a polícia ficou sabendo dos crimes e tentou prendê-lo antes dele voltar para Toledo para matar irmão, mãe e outros dois jovens.

“Os oficiais tentaram localizá-lo, foi mandado reforço para lá. Ele falou para um oficial que estava fugindo para Foz do Iguaçu, o que não era verdade. Foi tentado de todas as formas para dar voz de prisão a ele”, disse o coronel.

O comandante ainda destacou que ele estava se separando da mulher e com algumas dívidas, de acordo com informações de colegas.