Lázaro Barbosa morreu ontem (27) pela manhã em confronto com a polícia, mas o caso esta longe de ser encerrado. Lázaro fora das ruas significa mais segurança e paz para os moradores da região, mas também significa mais trabalho para a polícia.
Para entender o caso, é preciso entender as descobertas feitas pela polícia. A princípio, quando Lázaro começou a ser investigado, a polícia trabalhou com a hipótese de um serial killer, psicopata e que agia sozinho, em busca de satisfazer seus próprios prazeres.
No entanto, existe uma outra hipótese forte agora e a polícia precisa investigar para entender o que de fato aconteceu. Segundo as novas evidências, Lázaro não agia sozinho, mas a mando de fazendeiros da região. A motivação, segundo suspeitas, era a especulação mobiliária.
Com Lázaro, foram encontrados R$4,4 mil, armas e itens de sobrevivência, como isqueiros, óleo, comida e remédios. Para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, Lázaro não era “um lobo solitário”. O secretário de segurança do estado, Rodney Miranda, também já apontou a existência de uma “organização criminosa”.
O que a polícia investiga agora é a suspeita de que Lázaro tivesse sido contratado para aterrorizar a região, forçando a diminuição do valor das terras, a fim de favorecer fazendeiros interessados em adquirir propriedades no local.
Além do dinheiro, Lázaro também apresentava estar hidratado e alimentado, limpo e com roupas limpas. A polícia suspeita de uma “rede de apoio”, que esta sendo tratada como suposta organização criminosa.