Polícia Federal identifica crime praticado por Bolsonaro e envia relatório ao STF

Presidente pode responder criminalmente.

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A Polícia Federal encaminhou ao STF o relatório final sobre a investigação das declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em live, durante a pandemia da covid-19. Na ocasião, Bolsonaro associou a vacina contra a covid à Aids.

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Bolsonaro teve uma atuação muito criticada durante a covid-19. Foram muitas as críticas, como de ter se esforçado para desestimular a vacinação, ter agido de forma lenta na aquisição dos imunizantes e até envolvimento no suposto caso de tentativa de propina na compra da vacina indiana.

Em uma das lives, realizadas diversas vezes durante o mandato, o presidente fez declarações polêmicas e chegou a sugerir que a vacina poderia causar Aids. Sem citar nenhum tipo de prova, Bolsonaro usou como base supostos dados do governo do Reino Unido.

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Na live, Bolsonaro declarou que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome de imonudeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto“.

O caso foi investigado pela Polícia Federal que apenas não indiciou o presidente pelo seu foro privilegiado. O caso agora segue à Procuradoria Geral da República e caberá ao procurador-geral, Augusto Aras, decidir se o caso prossegue ou não.

A delegada do caso, Lorena Lima Nascimento, ainda destacou que as lives presidenciais foram palco recorrente de desinformação e com objetivo de “fortalecer opiniões isoladas”.

Apoiadores mais radicais do presidente, por exemplo, se recusaram a usar máscara ou burlaram regras intencionalmente durante a pior fase da pandemia, inclusive compartilhando vídeos provocativos nas redes sociais.

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Roberta R

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