A noite de Réveillon se tornou uma data traumática para familiares de Elisângela Tinem Gonçalves, morta após ser atingida por um rojão em meio a Praia Grande, no litoral paulista, enquanto comemorava a chegada do ano novo.
O caso chocou o país e mobilizou as autoridades em uma longa investigação que chegou até a identidade de Christian Luan dos Santos Oliveira, responsável por acender o rojão que atingiu a turista.
Elisângela estava acompanhada de familiares na praia, aguardando a chegada do ano novo. Vídeos e testemunhas confirmam que o local estava sendo usado por pessoas que disparavam rojões irregularmente.
Um desses rojões acabou explodindo para o lado, ao invés de subir para o céu, e atingiu a turista. Elisângela teve graves queimaduras e não resistiu. Seu parceiro, que também estava na praia, chegou a ter queimaduras tentando salvá-la.
Logo após a tragédia, os envolvidos no disparo dos rojões deixaram o local. Quando as autoridades chegaram, não havia ninguém. Assim, os investigadores deram início a uma operação para identificar os responsáveis.
O delegado do caso, Alex Mendonça do Nascimento, chegou a pedir a prisão do suspeito. No entanto, a Justiça negou dois desses pedidos. Segundo dados do inquérito, encerrado na última segunda-feira (06), Oliveira tinha convicção de que não seria identificado.
O rapaz foi indiciado por homicídio doloso, com dolo eventual, e explosão. O delegado explica que Oliveira assumiu o risco de causar dano quando acendeu o artefato em ambiente cercado de pessoas.