Entre as diversas adversidades que cercam a profissão de pedreiro, poucos imaginam que ataques de animais ferozes estejam entre os perigos mais letais. Contudo, foi exatamente essa ameaça improvável que levou à morte de Nilton Nivaldo De Souza, de 37 anos, na quinta, 14 de novembro, em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo.
Enquanto trabalhava na reforma de uma residência, Nilton foi atacado brutalmente por um pitbull, encerrando tragicamente sua jornada de trabalho e vida. O incidente ocorreu no bairro Represa, onde o pedreiro realizava serviços de rejunte no quintal do imóvel.
Apesar das precauções do dono da casa, que havia trancado o animal em um cômodo, o pitbull conseguiu romper a porta de metal e atacou Nilton. A cena foi testemunhada por um vizinho, que acionou o SAMU e o proprietário da residência.
Infelizmente, a ajuda chegou tarde demais, e a vítima foi encontrada com múltiplas mordidas, falecendo devido à grande hemorragia. O caso, registrado como morte suspeita, levanta questões sobre a responsabilidade do tutor e a segurança em ambientes de trabalho.
O proprietário do imóvel poderá responder por omissão de cautela de animal. Enquanto isso, a família de Nilton, incluindo dois filhos adolescentes de 13 e 15 anos, enfrenta o luto e a dor da perda.
O episódio não só evidencia os riscos inesperados da profissão, mas também reforça a necessidade de regulamentações mais rígidas quanto à posse de animais perigosos e cuidados em obras.
Situações como essa alertam para a imprevisibilidade de certos cenários e a urgência de medidas preventivas.