Depois da última partida da Seleção Brasileira de Futebol Masculino, que perdeu em um jogo ruim para a Seleção Colombiana, a pressão sobre o time de Fernando Diniz aumentou.
Fora da zona de classificação para a Copa do Mundo, o Brasil vive um de seus piores momentos na história das eliminatórias. Naturalmente, a torcida tem demostrado tensão.
No entanto, em meio a manifestações legítimas de torcedores, muitas pessoas se aproveitaram para destilar discursos discriminatórios contra alguns atletas. Paulinho, cria da base do Vasco da Gama e atual atacante do Atlético Mineiro, foi um deles.
O jogador é um dos craques do brasileirão, sendo o artilheiro do campeonato, é abertamente candomblecista e já falou abertamente sobre sua fé em muitas ocasiões. Dessa vez, lamentavelmente, teve que se pronunciar diante de um caso de intolerância religiosa.
Após a derrota da seleção, o atacante recebeu inúmeras mensagens de ódio. Nas redes sociais, não precisava de muito para se deparar com mensagens com teor discriminatório.
Publicamente, o Atlético Mineiro se manifestou em defesa do atleta. O pronunciamento foi seguido pelo Vasco da Gama, clube que formou Paulinho. Ambos condenaram a intolerância religiosa e lembraram que trata-se de crime.
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“A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho (…) Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!”, disse o Galo.
“Nossa luta é diária… Seguimos. Gratidão aos orixás”, disse Paulinho, na legenda de uma publicação.