Para ex-ministro do TSE, impressora acoplada a urna é ‘abrir porta para fraude’

Atualmente circula uma PEC na Câmara dos Deputados com a proposta.

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Desde 1996 as urnas eletrônicas são usadas no Brasil, período em que o atual presidente, Jair Bolsonaro, se elegeu diversas vezes e também viu seus filhos, Flávio, Eduardo e Carlos, entrarem para a vida pública pelo voto popular.

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No entanto, desde que se elegeu presidente, por meio de voto nas urnas eletrônicas, o presidente tem adotado uma postura mais crítica ao dispositivo e demanda que os votos no Brasil passem a ser “auditáveis”, isto é, que o eleitor receba um comprovante impresso do voto dado.

A ideia é tornar a eleição mais segura, menos aberta a tentativas de fraude. A proposta, no entanto, corre o risco de alcançar o exato oposto. É nisso que acreditam diversos especialistas, inclusive o jurista Henrique Neves da Silva.

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Ex-ministro do TSE e atual presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, Henrique argumenta que “Acoplar uma impressora significa abrir uma porta a mais na urna, o que reduz a segurança, porque qualquer porta permite a saída e a entrada de dados“.

Além disso, Henrique também questiona a falta de evidências sobre as críticas feitas ao sistema eletrônico. Para analistas, os ataques precoces e sem provas contra supostas fraudes nas urnas eletrônicas são uma forma de tumultuar as eleições de 2022.

Se engana, no entanto, quem pensa que essa seja uma proposta apenas bolsonarista, embora o presidente seja o maior defensor. Ciro Gomes (PDT), Carlos Siqueira (PSB) e Carlos Lupi (PDT) também já sinalizaram apoio a proposta.

Atualmente circula uma PEC na Câmara dos Deputados com a proposta, mas o texto não é claro.

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Roberta R

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