A Igreja Católica, assim como as evangélicas, possui uma história muito turbulenta e triste com a comunidade LGBT. Em nome da religião, muitas pessoas já foram discriminadas ao longo da história.
A capacidade de coexistir foi ignorada por muitos anos. Agora, ao que tudo indica, as coisas parecem estar mudando. A Igreja Católica não está inclinada a mudar seus dogmas, o próprio Papa já falou claramente sobre isso.
No entanto, pequenos gestos do Pontífice tem jogado luz sobre o caminho do respeito mútuo. Foi mais um desses gestos que chamou a atenção ontem, quando o Papa escreveu uma carta apoiando o trabalho do jesuíta James Martin.
Martin é conhecido por seu trabalho em defesa de jovens LGBT, frequentemente vítimas de abusos e violências, inclusive abandono por parte da própria família. Em sua carta, o Papa parabenizou Martin por ser “um sacerdote para todos e todas, como Deus é pai de todos e todas”.
“Quero agradecer por seu zelo pastoral e seu talento para estar perto das pessoas, com a proximidade que Jesus teve e que reflete a proximidade de Deus”, escreveu o Papa em seu twitter.
O gesto do Papa rendeu elogios e agradecimentos. Muitas famílias de pessoas LGBT, que são cristãos devotos, agradeceram o gesto conciliador. Outras pessoas, mais conservadoras, criticaram o Papa.
Martin é uma figura conhecida dentro do catolicismo, mas também gera reações mistas. Há anos, ele trabalha na defesa de pessoas da comunidade LGBT.