Victória Mafra Natalini morreu aos 16 anos de idade. Ela foi encontrada morta em uma fazenda da região de Itatiba, no interior de São Paulo, durante uma excursão para a realização de um trabalho de matemática para a escola que estudava. E apesar de já se terem passado oito anos desde sua morte, o caso continua longe de ter uma solução definitiva.
E diante da triste perda, o pai da adolescente, o engenheiro João Siqueira Natalini, de 58 anos, realizou um longo desabafo, expondo o sofrimento da família e os erros cometidos pelas autoridades neste período de quase uma década de investigações.
E com diversos erros sendo cometidos, o pai resolveu realizar uma investigação ‘paralela’, que provou que a morte da jovem não teria sido acidental, como inicialmente chegou a ser apontado pelas autoridades. Graças ao empenho de peritos independentes, comprovou-se que Victória teve a vida tirada por asfixia mecânica, envolvendo sufocação direta. A menina foi assassinada.
“Houve uma sucessão de erros, a começar pelo cenário do crime, que não foi preservado, o delegado de Itatiba que se recusou em investigar o caso, o laudo fantasioso do IML (Instituto Médico Legal) de Jundiaí”, desabafou o pai, contando as dificuldades que foram enfrentadas na investigação da morte de sua filha.
O pai desabafa que tudo relacionado ao caso da morte de sua filha trouxe ainda mais dor, sofrimento, humilhação e frustração.
Agora, o engenheiro revela que não existe superação da situação, apenas acomodação. Ele se apega aos seus familiares para tentar seguir em frente, especialmente, sua esposa.