O pai de uma menina de 9 anos denunciou uma pedagoga de 32 anos ao Conselho Tutelar, alegando que a filha estava sofrendo maus-tratos no terreiro de candomblé. A Justiça decidiu que a mãe perderia a guarda da criança, que passaria a morar com o pai.
O homem contou ao Conselho Tutelar que a filha tinha larvas nos dentes porque bebia sangue de animais nas cerimônias que eram realizadas. O homem inclusive contratou uma dentista, mas a profissional verificou a boca da criança e constatou que não tinha nada disso.
A pedagoga começou a levar a filha ao terreiro de candomblé há mais de três anos e ela contou que o pai da menina nunca aceitou isso porque é de família evangélica.
O processo movido pelo homem corre em segredo de Justiça e a mãe contou que ficou sabendo disso somente no dia em que foi buscar a criança na casa do pai e então foi informada do que estava acontecendo.
A mãe foi a três delegacias para registrar um boletim de ocorrência, mas como não conseguiu, decidiu acionar sua advogada.
O pai da menina está separado da pedagoga há cerca de oito anos e firmaram apenas um acordo verbal a respeito do pagamento da pensão alimentícia e também das visitas.
De acordo com o pai, a pedagoga se drogava na frente da filha e levava a criança para beber sangue de galinha e outros animais no terreiro. A mãe está desesperada, nega tudo e tenta recuperar na Justiça a guarda da criança.