Onde está João Rafael Kovalski? Carta anônima revela suposta localização da criança

Este caso é mais um dos desaparecimentos misteriosos de crianças no Paraná.

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Em um dia ensolarado de 24 de agosto de 2013, por volta das 10h30 da manhã, o bebê João Rafael Kovalski, com apenas 1 ano e 11 meses de idade, se divertia no terreno da residência de seus pais.

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A casa da família era situada na cidade de Adrianópolis, no interior do Paraná, na região do Vale do Ribeira, que fica a cerca de 130 km da cidade de Curitiba, capital do estado. Apenas cinco dias separavam o pequeno João Rafael de seu segundo aniversário.

Naquela ocasião, Lorena Cristina Conceição, mãe e orientadora social de 32 anos na época, ocupava-se varrendo o espaço em frente à casa de sua mãe, situada ao lado.

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Enquanto isso, Lucas Kovalski, pai de João, começava os preparativos para o almoço. O dia, até então calmo e típico para a família, estava prestes a se transformar em seu pior pesadelo.

Naquele fatídico dia, enquanto os pais de João desempenhavam as tarefas habituais do lar, a avó do menino, mãe de Lorena, estendia roupas no varal, e o avô de João trabalhava na instalação elétrica da casa. Subitamente, João Rafael desapareceu.

Uma década depois do desaparecimento de João Rafael Kovalski, a família foi surpreendida com a chegada de uma carta anônima que alegava ter informações sobre o possível paradeiro do corpo da criança.

A mensagem, escrita manualmente, relatava que o menino, com apenas dois anos na época, teria sido asfixiado e sepultado em uma área próxima a residência de onde ele que desapareceu.

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Inicialmente, as autoridades do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil suspeitaram que a criança teria despencado de uma encosta às margens do Rio Ribeira. Entretanto, o corpo jamais foi descoberto.

Foram empreendidas operações de busca, abrangendo cerca de trinta quilômetros ao longo do curso do Rio Ribeira, estendendo-se até a fronteira com o estado de São Paulo, com o auxílio de cães farejadores e mergulhadores.

Após um período um pouco superior a um mês de intensa busca, sem qualquer sinal ou pista, a operação foi oficialmente encerrada. Desde então, a irmã gêmea de João, Poliana, deixou de celebrar o próprio aniversário.

A carta anônima foi devidamente entregue às autoridades policiais, e agora a família aguarda ansiosamente por uma resposta. João Rafael é tristemente uma das 49 crianças com menos de doze anos que permanecem desaparecidas no estado do Paraná.

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.