Um dos fatos relacionados ao novo coronavírus que mais assustam, além da letalidade e do alto nível de contaminação, sem dúvidas é desconhecer sua origem, potencialidade e opções de tratamento. Por isso mesmo, os infectologistas e cientistas do mundo todo se empenham para conhecer melhor a covid-19, ao ponto de montar estratégias de enfrentamento para bloquear a proliferação viral.
Nesse contexto, após um grupo de cientistas cobrarem à Organização Mundial da Saúde (OMS) que as informações sobre a doença fossem atualizadas e divulgadas na mídia, enfim, nesse terça-feira (7), o órgão emitiu nota reconhecendo “evidências emergentes” sobre a transmissão da covid-19 pelo ar.
Sendo assim, em uma coletiva de imprensa, o organismo global, representado na pessoa da principal autoridade técnica do órgão, Drª Maria Van Kerkhove, admitiu a possiblidade de contaminação pelo vírus pelo ar e por transmissão tipo aerossol.
Por isso, as pessoas correm mais riscos de contrair o coronavírus em lugares públicos, onde circulam muitas pessoas, não somente formando aglomerações, como também com indivíduos circulantes, onde o vírus flutuante pode infectar inúmeras pessoas que o inalam. O assunto foi amplamente discutido por 239 cientistas, especialistas de 32 países.
A Organização Mundial da Saúde e seus coordenadores técnicos estão empenhados e com toda atenção voltada aos estudos referentes ao coronavírus. Assim, qualquer alteração nas avaliações dos riscos de transmissão da covid-19 podem representar riscos à população, por conta disso, toda cautela é tomada junto ao órgão global competente.
A orientação da OMS continua sendo a manutenção do isolamento social e do distanciamento físico de 1 metro. Outras medidas também serão definidas com a ajuda dos governos de todas as partes do mundo, que em contrapartida também confiam e seguem as orientações da agência em questão para definir suas estratégias de enfrentamento da covid-19 e políticas de saúde e segurança para a população de suas localidades.