Paula Dutra é a neuropsicóloga responsável por acompanhar o caso do menino Henry Borel, morto aos 4 anos de idade. Recentemente, ela fez algumas observações sobre o casal envolvido no crime, a mãe do menino, Monique Medeiros, e o padrasto de Henry, o vereador e médico, Dr. Jairinho.
De acordo com ela, as demonstrações excessivas de vaidade por parte de Monique configuram em um perfil narcisista, onde ela não demonstraria qualquer empatia ou comoção em relação a morte de seu filho.
Paula ainda reforçou que pessoas com este tipo de transtorno de personalidade não conseguem sentir nenhum vínculo com outras pessoas, nem mesmo se tratando de filhos. Ela ainda contou do episódio em que Monique, logo após ter enterrado Henry, foi até o cabeleireiro e gastou mais de 200 reais. Como alguém em sofrimento pela morte de um filho pode ir até um salão de beleza?
Sobre a união de Jairinho e Monique, Paula ressaltou que se tratava de algo doentio e que Henry se tratava de um obstáculo entre os dois. Logo após a mãe ter se relacionado com o vereador, seu status de vida mudou e isso apenas serviu para reforçar ainda mais sua personalidade narcisista.
A profissional da saúde ressaltou que se tratava de duas pessoas com traços perversos. Paula ainda disse que não é possível afirmar que Monique é psicopata, mas que em Jairinho estes traços ficam mais claros.
Ela ainda fez a observação que a junção dos dois foi como uma bomba atômica, e que infelizmente, quem pagou o preço foi Henry.