‘Não consigo tirar os gritos e pedidos de socorro da cabeça’, conta funcionária que estava no dia do ataque na creche

Ela contou sobre o momento desesperador.

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Larissa Menegotto era uma das funcionárias que estava presente no dia que ocorreu o ataque na creche. A creche fica localizada na região de Saudades, oeste de Santa Catarina. Larissa foi uma das primeiras pessoas que conseguiu sair do local e pedir ajuda. Porém, ela está traumatizada e não consegue tirar os gritos de socorro de sua cabeça.

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Um jovem de apenas 18 anos de idade, identificado como Fabiano Kipper Mai, invadiu uma creche armado com um facão. Sua única intenção era fazer o maior número de vítimas. Ele matou cinco pessoas, incluindo três bebês e duas funcionárias.

O agressor ainda tentou tirar a própria vida, mas não teve uma tentativa bem sucedida e foi internado em estado grave.

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Larissa foi entrevistada e contou mais sobre a dor que está passando. Ela deseja que ninguém tenha que passar pelo o que ela viveu.

“Deito todas as noites no travesseiro e não consigo tirar os gritos e os pedidos de socorro da cabeça”, disse.

Ela ainda contou que tenta se lembrar apenas dos momentos bons, mas os ruins acabam se sobressaindo.

A funcionária convivia diariamente com as crianças que foram vítimas fatais, além das duas outras funcionárias.

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Larissa contou que o momento foi de pânico e de medo. E que logo depois, sentiu uma sensação de incapacidade por não ter conseguido fazer mais pelos pequenos que morreram.

O caso gera extrema tristeza em nosso país.

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.