Se você for agora no mercado e procurar a sessão de óleos, azeites e vinagres, provavelmente vai se deparar com uma infinidade de opções. Mas o que fazer quando o azeite extra-virgem, na verdade, é composto? Isso infelizmente acontece com alguma frequência.
A única forma realmente garantida de ter certeza sobre o produto é através do teste sensorial. Isto é, a observação da cor, sabor, consistência, viscosidade, etc. O azeite extra-virgem, ou seja, sem adição de outros óleos, tem características particulares, que podem ser observadas.
Entretanto, no mercado, com as embalagens fechadas qual é a opção que o consumidor tem para fazer sua escolha? O Instituto Brasileiro de Olivicultura ajuda com algumas dicas:
- Preste atenção no rótulo. O azeite extra-virgem deve vir com esta expressão no rótulo, mas você também deve observar a lista de ingredientes, que não deve ter nada além de “azeite de oliva”.
- Não descarte dúvidas apenas porque o azeite foi envasado no Brasil, estes também podem estar adulterados
- Desconfie sempre quando o produto estiver muito abaixo do preço
Quando já estiver com o produto em mãos, se atente aos seguintes detalhes:
- Sinta o aroma do azeite, isto é, o cheiro. O azeite não deve ter cheiro de azeitona em conserva, mas sim um aroma fresco
- Cheiro de óleo de soja ou óleo velho também podem apontar adulteração
- Prove o azeite puro e preste atenção ao sabor do produto, ele não deve ter gosto de óleo
Se suspeitar de fraude, você pode denunciar o caso ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e até mesmo entrar com processo de indenização.