Mulheres em situação vulnerável usam miolo de pão no lugar de absorventes, afirma ativista

Ativista ouviu de mulheres que preferiam ficar grávidas para ficar sem menstruação.

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Um dos temas mais comentados nesta quinta-feira (7) foi a ‘pobreza menstrual’. Esse termo entrou em alta depois que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), vetou a distribuição de absorventes femininos de forma gratuita.

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Essa distribuição seria dada para estudantes que se encaixam como baixa renda e para mulheres que vivem em situação de rua ou mulheres que apresentem extrema vulnerabilidade.

Essa decisão teve uma publicação no Diário Oficial da União de quinta-feira. O presidente argumentou que esse veto foi porque não tinha nenhuma fonte de custeio prevista no projeto, o que inviabilizou.

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Em meio a esses assuntos, o portal de notícias G1 ouviu alguns relatos de pessoas que estão lidando diretamente com a distribuição do produto no Rio de Janeiro, para pessoas que não apresentam condições de comprar o absorvente.

“Nas ruas (pessoas em situação de rua), usam miolo de pão, pedaços de pano de chão, que têm poder de absorção. É um item de luxo apesar de ser absolutamente necessário”, disse Yvonne Bezerra de Mello, que é professora e atua em um projeto educativo que fica na Maré.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), já tinha feito um projeto estadual sancionado no mês de setembro que autoriza a distribuição gratuita de absorventes femininos nas escolas do estado. Porém, ainda não há prazo para começar essa distribuição.

Enquanto isso não é viabilizado, ativistas e organizações fazem o possível para que pessoas necessitadas consigam o produto.

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