Mulher que recebeu o coração de Eloá Pimentel em 2008 morreu de maneira sofrível

O caso Eloá Pimentel marcou a história policial do Brasil.

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O caso Eloá Pimentel, de 15 anos, que aconteceu no ano de 2008 marcou a história policial do Brasil.

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Considerado o mais longo de caso de cárcere privado do estado de São Paulo, terminou de maneira trágica. Foram mais de 100 horas de agonia, desespero, negociações e com uma cobertura extensiva da mídia que mostrou os últimos momentos de vida da jovem que por muitas vezes implorou para não morrer.

Eloá, morreu após levar um tiro na cabeça e a família optou pela doação de órgãos da jovem, quem recebeu o coração da adolescente foi Maria Augusta dos Anjos.

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De acordo com o portal de notícias do jornal ‘O Globo’, Maria Augusta, de 51 anos, morreu no fim da tarde desta última segunda-feira (3), vítima da Covid-19.

Maria Augusta, foi diagnosticada com a doença causada pelo novo coronavírus, ela precisou ser internada no fim de abril, no hospital Santa Terezinha, que fica na cidade de Paraupebas, no interior do Pará.

Quando foi internada, Augusta tinha cerca de 75% do pulmão comprometido, devido a gravidade do caso, familiares da mulher chegaram organizar uma vaquinha virtual para arrecadar doações a fim de ajudar no tratamento, mas infelizmente por causa das complicações, ela não resistiu.

“Ligaram do hospital e hoje foi o dia escolhido: Nosso Pai celestial recolheu a Augusta para a vida eterna, para morar ao seu lado, para abraçá-la e dizer ‘Ah filha, que bom que você chegou, vem aqui perto do Papai’. Hoje, chegou ao fim todo seu sofrimento, sem remédios, sem cirurgias, sem agulhas, sem máquinas… apenas a grandiosa face de Deus!”, escreveu Jeanne, sobrinha de Maria Augusta.

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Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.