O Fantástico teve acesso a novos trechos da carta que Monique Medeiros escreveu na prisão. Em seu relato, ela alega que não tinha conhecimento de que Henry estava morto quando correu para o hospital com o filho nos braços.
Monique afirma ainda que, num primeiro momento, acreditava que o filho tivesse sido vítima de um acidente doméstico e que mentiu por orientação da defesa constituída por seu primeiro advogado, André França.
Presa, ela afirma que toda a defesa foi montada supostamente para o casal, mas “só depois percebi que a defesa era apenas do Jairinho”. Monique afirma que foi manipulada pelo primeiro advogado e que ele teria sido responsável por “criar versão inventada” dos fatos.
“Todos os meus passos eram controlados, todas as ligações que eu fazia havia alguém por perto, sempre monitorada e eu acalmava meus pais, dizendo que eram orientações do advogado. Era um controle absoluto!”, afirma na carta.
Seus novos advogados reforçam esse suposto controle e chegam a afirmar que a prisão de Monique teria sido “uma libertação” nesse sentido, porque ela teria tido a chance de perceber o quanto estava sendo manipulada.
A defesa de Monique insiste que ela sofria um relacionamento abusivo com Jairinho e que, desde o começo, foi manipulada pelo ex-companheiro tanto em relação a seu próprio comportamento, quanto em relação as agressões que Henry já vinha sofrendo, mas Jairinho negava.
A defesa de Leniel Borel, pai do menino Henry, contesta a nova versão. “Se você for falar com qualquer amigo da Monique, a Monique é conhecida como manipuladora. Não sendo manipulada”, afirma Leniel.