Os profissionais que atuam direta, ou indiretamente, com o sistema de saúde nacional terão o direito de já tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Saúde.
Logo no começo da pandemia, os profissionais da saúde foram os primeiros a receberem vacina. Depois, os idosos e aqueles com comorbidade foram alcançados. Aos poucos, a população prioritária vem recebendo a dose de reforço.
“Acabamos de aprovar a dose de reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com a Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa já é a maior campanha de vacinação da história do Brasil. Brasil unido por uma ‘Pátria Vacinada’“, declarou o ministro Marcelo Queiroga.
Conforme o determinado pela decisão, a vacina deve ser da Pfizer e aplicada em profissionais da saúde que tenham recebido a segunda dose há pelo menos seis meses. Na falta da Pfizer, podem ser aplicadas doses da Janssen ou Astrazeneca.
Essa terceira dose da vacina serve para reforçar a imunização e reativar a resposta imunológica do organismo. A verdade é que ainda se sabe muito pouco sobre qual a duração da eficácia das vacinas, embora os laboratórios continuem empenhados nos estudos.
Recentemente, os municípios começaram a aplicação da terceira dose em idosos e imunossuprimidos. Estes grupos são prioritários por demostrarem menos reações imunológicas a vacina. Apesar disso, as vacinas continuam sendo eficazes e o número de mortes tem caído.