A Polícia Civil recebeu apoio do Corpo de Bombeiros na busca pelos restos mortais dos meninos de Belford Roxo. Lucas Matheus da Silva, 8, Alexandre da Silva, 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11, desapareceram no último dia 27 de dezembro.
As investigações sobre o sumiço das crianças já apontava para a suposta ação de traficantes. Para os investigadores, já não haviam mais esperanças de que os meninos pudessem estar vivos. Agora, uma nova informação trouxe esperança de encerrar o caso.
Um homem, cujo a identidade não foi revelada, procurou a delegacia e denunciou o próprio irmão pelo suposto crime de ocultação de cadáver. O suspeito, conhecido como “Piranha”, admitiu ter descartado, a mando de traficantes, sacos plásticos em um rio na Baixada, mas alegou não saber o que tinha nos sacos.
Durante as buscas, realizadas hoje (30), a polícia encontrou fragmentos de ossos e cabelo em um rio. O local foi apontado por “Piranha” como o ponto onde os sacos foram jogados. A expectativa agora é descobrir a origem desses materiais.
A perita criminal Denise Rivera explicou como serão feitas as análises do material: primeiro, os ossos e o cabelo serão testados para saber se são de origem humana; depois, os testes vão determinar o sexo e idade aproximada das vítimas, caso seja confirmada a origem humana. Por fim, se as informações forem coerentes, serão analisadas amostras de DNA das famílias, para descobrir se existe compatibilidade.
Se confirmado, o caso fica próximo de ser encerrado. Desde que os meninos sumiram, as autoridades foram intensamente criticadas pela falta de levantamento de dados.